Mergulha nessa aventura

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Rumo à Argentina...

Espero poder voltar à Buenos Airies para desfazer a imagem"  Argentina Maledita que tengo hasta hoy."
Se bem que eu e Filipe fomos mos primeiros além dos oficiais da Bridge a ver a chegada em águas Agentinas amanhecendo o dia. Aquele dia foi um inferno, trabalhamos desde as 4 da manhã fazendo Luggage  ( para quem não sabe o que é isso é o recolhimento de malas para o desembarque)
Vale salientar que na Ibero, pelo menos no Grand Celebration, não existe a divisão sexista do trabalho, mulher pega em bomba literalmente é muito peso, cheguei a detonar meu pulso direito. Foram dois meses de sofrimento, pois a mão inteira ficou dormente, e ninguém sabia o que era, resultado PULSO DESLOCADO, quem descobriu foi a médica do navio que todos falavam super mal e eu sempre fui muito bem tratada por ela e recebi toda assistência necessária não só neste caso.
Eu fiquei horrorizada com a quantidade de mala de cada passageiro, tinha gente que para passar 3 dias em um mini-cruzeiro levou 12 malas, mas daí também entendi porque não vale a pena se comprar malas caras pois elas se tornam DESCARTÁVEIS, pois à bordo do Celebration se pratica ARREMEÇO DE MALA, vai que é uma nova modalidade olimpica e ninguém sabe...
sei que era por volra das 6 da manhã tivemos um intervalo e resolvemos ir para a Proa do Navio ( Parte da Frente) ver as águas barrentas da Argentina.

Neste dia foi legal ver o dia amanhecendo enquanto se chegava em Buenos Aires, uma galerinha pensava em descer e ir até o Estádio do Boca Juniors, que nada o jogo foi o embarque, era um cruzeiro da 13ª idade, onde o passageiro mais novo deveria ter uns 78 anos, daí pense no triplo de malas, além de fazer milhares de "helps" ajudar os camareiros pois na Ibero NÃO HÁ O CARGO DE ASSISTENT CABIN onde muitos de nós fomos aprovados. Pior do que o desembarque era a chegada das malas que não parava, as vovozinhas perdidas, com dificuldades de visão, audição e locomoção...

MEU DEUSSSSSSSSSSSS...

O que teve de gente renegando, sei que comecei a mamagaiar, fugi com Filipe pra CABINE e tome massagem nos pés pois não sei ele, mas eu SENTI QUE TODOS OS MEUS OSSOS EXISTIAM. Nesse dia eu lembro que trabalhamos 18 horas com 2 entervalos de meia hora para comer, mas eu pensei se eu sobreviver à Argentina eu chego na Europa. Juntava o enjoo, o festival de Dramim, a comida do Crew Mess ( depois farei um post sobre isso)
Quem pensar que é molesa a vida no navio vai sonhando... só os fortes sobrevivem.
E cada um sabe realmente porque foi, nem sempre é por dinheiro, ou por turismo barato e sim por superação pessoal...

Nos primeiros dias me senti no inferno, mas superei e Filipe Também, tanto que aprendemos a lidar com a vida à bordo rapidinho...

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Filipe Franca e Tati Gomes